A maior alegria de Deus é a nossa sorte! Mas por quê? A palavra de Deus deste final de semana nos escancara essa verdade e isso é muito, mas muito, bom para nós seres humanos marcados pela fragilidade e pela graça. É a maior alegria de Deus porque Ele está sempre nos esperando para a reconciliação.
A experiência de Paulo expressa essa verdade. Assim escreve ao seu amigo Timóteo: “Agradeço aquele que me deu força, Cristo Jesus, pela confiança que teve em mim ao designar-me para o seu serviço, a mim, que antes blasfemava, perseguia e insultava. Mas encontrei misericórdia, porque agia com a ignorância de quem não tem fé”. E depois continua: “transbordou a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus… Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores. E eu sou o primeiro deles! Por isso encontrei misericórdia, para que em mim, como primeiro, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza de seu coração”.
Não é maravilhoso? Essa graça do perdão, da misericórdia continua a transbordar da grandeza do coração de Jesus ao nosso pobre coração, sempre que nos deixamos amar e reconciliar.
As três parábolas do Evangelho de Lucas 15: a ovelha perdida, a moeda perdida e o filho perdido, tem como resultado final: a alegria e a festa. São imagens plásticas para dizer que a maior a alegria de Deus está na conversão das pessoas. O profeta Ezequiel já dizia: “Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva”.
O pastor que encontra a ovelha perdida vai dizer aos amigos: “Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!” A mulher que perdera sua moeda reúne as amigas e diz: “Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido”. O pai ao filho mais velho: “Era preciso festejar e alegrar-nos, porque esse teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado”.
A conclusão é praticamente a mesma: “haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão”.
Esse evangelho revela o grande amor de Deus por cada um dos seus filhos e filhas, quanto nos quer e deseja que vivamos em conformidade com seu projeto de vida e sejamos seus amigos.
Para refletir:
– Acredito no amor de Deus? Sinto-me amado por ele?
– Minha vida cotidiana será que é motivo de alegria para Deus e para as pessoas?
– Consigo me alegrar com as vitórias e conquistas das pessoas do meu convívio?
Textos: bíblicos: 1Tm 1, 12-17; Lc 15, 1-32; Sl 50(51).