Com a Solenidade de Pentecostes, encerramos o Tempo Pascal. Jesus, após a ressurreição, apareceu muitas vezes aos discípulos que viveram com Ele, sendo testemunhas vivas dos acontecimentos a Ele referidos. Depois subiu ao céu, para junto do Pai, onde recebeu o Espírito Santo e o derramou, como lemos em Atos 2,1-11: “estando os discípulos reunidos com Maria no Cenáculo, de repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania que encheu a casa onde eles se encontravam. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar”.
Aquele grupo de homens e mulheres, discípulos e discípulas de Jesus, que andavam acovardados e cheios de medo, saiu confessando destemidamente: “aquele Jesus que vocês mataram, o Pai ressuscitou-O”. Agora, acreditamos que Jesus continua presente e atuando na história através da Igreja pelo protagonismo do Espírito Santo.
Toda vez que, na fé, celebramos os sacramentos, pela força do Espírito Santo, a ação salvadora de Cristo se atualiza no aqui e agora de nossa história. Os confirmados na fé, cheios do Espírito Santo, começam a falar, a dar testemunho de Jesus, e o mundo vai sendo evangelizado, até chegar a todos os homens, até os confins do mundo.
Falando de missão, lembro nossas comunidades católicas que a coleta deste final de semana – Coleta de Pentecostes – tem como objetivo dar suporte e sustentação ao Projeto Missionário do Regional Sul III com a Arquidiocese de Nampula, Moçambique, na África. Mesmo passando por um momento crítico em nosso Estado, não deixemos de manifestar nossa fé e generosidade com este projeto que completa 30 anos de existência e muito bem faz junto àquele povo sedento da Palavra de Deus e necessitado de solidariedade.
Sabemos que a missão se faz com os pés dos que partem, os joelhos que se dobram em oração e as mãos dos que repartem. A presença da equipe missionária na vila de Moma é compromisso de todos nós. Essa presença é fala/anúncio. Que o Espírito Santo, protagonista da missão, possa agir neles e em nós.