A mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões tem como título: “Ide e convidai todos para o banquete”. Um tema que traz dentro de si um conteúdo muito importante para a missão da Igreja: “ir” e “convidar”.
Vamos meditar seguindo o pensamento do próprio Papa Francisco, que aprofunda três aspectos detalhadamente: “ir e convidar”, “todos” e “para o banquete”.
A respeito do primeiro verbo “ide”, é bom recordar que os servos já haviam sido enviados a transmitir a mensagem do rei aos convidados. Isso nos diz que a missão é um ir incansável rumo ao encontro de toda a humanidade, convidando-a à comunhão com Deus.
Portanto, esse “incansável” remete a Deus, grande no amor e rico em misericórdia, que vai sempre ao encontro de cada ser humano para chamá-lo à felicidade do seu Reino, apesar da indiferença e rejeição. Jesus Cristo, o bom pastor enviado do Pai, sai em busca das ovelhas perdidas do povo de Israel e quis ir mais longe para alcançar também as ovelhas mais distantes. Ele disse aos discípulos, antes e depois da ressurreição: “Ide!”, envolvendo-os em sua própria missão.
Por isso, a Igreja continuará a ultrapassar todas as fronteiras, saindo incessantemente, sem se cansar e nem desanimar diante das dificuldades e obstáculos, a fim de cumprir fielmente a missão recebida do Senhor: “ir e convidar”.
Depois, o Papa agradece aos missionários e missionárias que, respondendo ao chamado de Cristo, deixaram tudo e partiram para levar a Boa Nova, onde o povo ainda não a tinha recebido. Essa é a expressão da missão confiada aos discípulos: “Ide, e façam que todos os povos sejam meus discípulos”.
O Papa insiste para que continuemos rezando pelas vocações missionárias dedicadas à obra da evangelização até os confins da terra, sem esquecer que todo cristão é chamado a participar da missão universal com seu testemunho de vida. Ele pede ainda que todos nós, batizados, estejamos dispostos a sair novamente em missão, cada um segundo sua condição de vida, para iniciar um novo movimento missionário, como no início do cristianismo.
Estamos dispostos a entrar nesse dinamismo missionário ao qual o Papa nos convida?