No dia 2 de fevereiro a Igreja Católica, na sua liturgia, faz memória da apresentação do menino Jesus no templo de Jerusalém. Conhecida, também, como “Apresentação do Senhor” ou “Festa das Luzes” ou “Festa da Candelária ou Nossa Senhora das Candeias”. Essa festa encerra as celebrações natalinas e abre o caminho para a Páscoa.
O nascimento de uma criança é sempre circundado de fatos pequenos e grandes que suscitam estupor, maravilha. Hoje recebi a visita de um casal com seu terceiro filho, “lindo de morrer!”: o Theo – de três meses – do Alencar e da Paula. Certamente uma obra única, resultado do amor humano e divino ao mesmo tempo. O que será deste menino? Qual será seu futuro? O que o mundo lhe reserva? Que planos Deus tem para ele? Qual mistério não carrega consigo esse ser humano cheio de vida?
Muito mais interrogações surgiram a respeito do Menino Jesus, pela forma como foi anunciado e concebido, o encontro de Maria com a prima Isabel, a visita dos pastores, os reis magos vindos do Oriente para oferecer presentes. E agora as palavras de Simeão e Ana.
O que Ele tem de diferente? Paulo vai dizer: “Em tudo igual a nós, menos no pecado”. É o Verbo feito carne, o Filho Unigênito de Deus.
A diferença não está na oferta, mas na reação dos dois anciãos que esperavam a libertação de Israel. Vendo a criança que estava sendo apresentada perceberam nela o cumprimento da promessa messiânica.
Simeão, sendo justo e piedoso, sensível ao Espírito Santo, reconheceu em Jesus a salvação em pessoa, luz que ilumina todos os povos da terra. Por isso exclama: “Agora, Senhor, podes deixar teu Servo partir em paz; porque meus olhos viram tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”. Ana que chegou naquele momento pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Muitas poderiam ser as mensagens para nós hoje. Cada um pode tirar as suas, aponto algumas: Deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo que nos foi dado. Acolher as visitas que Deus nos faz. Saber ler os sinais do amor de Deus e seus convites a conversão. Alegra-nos com as coisas boas como Simeão e Ana. Falar a todos do que cremos e esperamos…
Para refletir:
– Consigo perceber o cuido que Deus tem para comigo e minha família?
– O que é que mais me faz louvar e dar graças a Deus na minha vida?
– Costumo ir ao templo (igreja) para deixar-me envolver, questionar e edificar pela Palavra, ritos e imagens?
Textos bíblicos: Ml 3, 1-4; Hb 2, 14-18; Lc 2, 22-40; Sl 23(24)